
Durante muitos anos, as maravilhas arquitetônicas do Egito foram interpretadas como mero capricho estético dos antigos: a grandiosidade das pirâmides foi atribuída à "megalomania" dos faraós, a uma necessidade exagerada de afirmar seu poder para além da morte. Entretanto, estudiosos de mente mais ampla entendem as "excentricidades" dos antigos monarcas como expressão de realidades mais objetivas.
A Grande Pirâmide, chamada pirâmide de Quéops, é muito mais antiga do supuseram os primeiros arqueólogos. Estudos minuciosos mostraram que ao invés de 3.500 anos de idade, a construção daquela pirâmide data de pelo menos 10 mil anos ou mais.
Outro dado "folclórico" diz respeito à finalidade da grande pirâmide bem como de todo o complexo de Gizé (que inclui mais duas pirâmides e a Esfinge). Considerada como uma gigantesca sepultura, a Grande Pirâmide, na verdade, não apresenta indícios de ter servido a essa finalidade, com suas paredes nuas, sem inscrições e suas câmaras reais vazias, sem sarcófagos ou indícios de serventia funerária.
Além disso, as imagens gravadas em tantas paredes de templos egípcios ― e de outras civilizações do norte da África e Oriente Médio, também não são entendidas como caprichos da imaginação dos artistas do passado. O céu diferente, com os astros dispostos de forma diversa do mapa celeste atual, revelam-se agora, com o estudo da astronomia antiga (ou arqueológica), como um firmamento verdadeiro, o céu tal como ele parecia há muitos milênios atrás, muito antes do supunham os historiadores. [Observe-se o crânio cônicos das figuras sentadas no colo do faraó]
O céu representado no templo de Dendera, por exemplo, (o zoodíaco de Dendera) reflete a posição dos corpos celestes há mais de 20 mil anos e, no entanto, a "história oficial" somente reconhece uma antiguidade de 5 mil anos para a invenção da escrita e o início da instituição dos grandes estados teocráticos da antiguidade.
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