"Aproveite e tire de seu "armário" aquelas pessoas negativas,tóxicas

e sem entusiasmo que tentam te arrastar para o fundo

dos seus próprios poços de tristezas, ressentimentos, mágoas e sofrimento.

A insegurança dessas pessoas faz com que busquem outras para lhes fazer companhia,

e lá vai você com elas... junte-se a pessoas ENTUSIASMADAS

que o apoiem em seus sonhos, projetos pessoais e profissionais. "

O Rei Arthur


Como Arthur conseguiu retirar a espada da pedra? Porque ele era herdeiro legítimo do trono? Sim. Porque, entre todos os cavaleiros e nobres presentes ele era o mais qualificado? Talvez. Mas, diante de todas essas afirmativas, e levando-se em consideração o espanto dos reis e demais cavaleiros, seriam essas respostas suficientes para o próprio Arthur?

Não.

Mas, afinal de contas, o que teria levado Arthur a triunfar? Imagine-se naqueles tempos, desde cedo criado para ser cavaleiro, nobre, etc.; disciplinas, aventuras e mais aventuras jogadas políticas e um trono vazio, esperando por um rei, uma pessoa de visão para ter sucesso onde todos os demais falharam ao longo dos anos – havia muita pressão no ar, de todos os lados e castas sociais. Podemos dizer que o problema começava em casa; qualquer um poderia sonhar em alcançar tamanha glória! Todos tentam, um a um, vencer o desafio da espada e, apesar de sua simplicidade, fracassaram. Então, um jovem sem pretensão alguma puxa a espada, as esperanças de uma nação inteira por entre as mãos, sem o menor esforço! Porque? A resposta é a responsabilidade.

"A responsabilidade deve ser uma disciplina, jamais uma cobrança."

Embora nobre de berço, Arthur fora criado no meio do povo, por seu pai adotivo ser um antigo cavaleiro, aprendeu as artes da guerra, demonstrando impecável interesse na parte tática e estratégia, com seu irmão Kay, aprendeu as artes do combate físico, mantendo assim um equilíbrio entre mente e corpo. Mais importante: todo conhecimento que aprendia, Arthur usava. Apesar das dificuldades comuns a uma vida de proletariado, pode-se concluir que era feliz, e que tinha planos de ser um cavaleiro, quem sabe com fama e reputação em toda a Bretanha. Qual a diferença entre Arthur e um nobre que tenha fracassado?

Já tentou fazer algum projeto, ou algo que lhe fora confiado e saber da responsabilidade do seu sucesso ou fracasso? Temos por natureza comum imaginar sempre a parte negativa: por mais que as chances sejam de 50% de ambos acorrerem, tememos pela falha. O projeto prossegue, e o fantasma do fracasso te acompanha... no fim você sai vitorioso. Talvez, se não estivesse com um pensamento negativo a perturbá-lo, seu trabalho seria bem mais produtivo e as chances de conclusão e sucesso seriam mais rápidas e satisfatórias.

Arthur triunfou, pois sobre ele não pesava a cobrança, mas ao fazê-lo, ele assumiu a noção da responsabilidade. Os nobres, que não hesitaram em apreciar o resultado se cada um deles tivessem sucesso, agora faziam pouco do verdadeiro eleito; uma peculiaridade do ser humano: se eu não posso, ninguém mais pode. Imaginamos estar sempre preparados. Sempre em forma para todos os testes que a vida nos oferece. E quando falhamos, e alguém prossegue, acreditamos que estamos competindo de forma justa. Não nos permitimos falhar nunca, sem dar conta de que aprendemos muito mais com os erros do que com os acertos. Como poderemos melhorar, superar nossos limites se tudo o que tentamos resulta em vitórias, sem resistência? O erro, é um mal necessário, é o seu maior professor, embora muitas das vezes não queiramos ouvi-lo.

E qual a surpresa de Arthur ao ver que conseguira! Espanto e indignação por parte dos nobres, até que Merlin interviesse, revelando a natureza real de Arthur. Para o próprio, isto era o que menos importava naquele instante, pois a espada em suas mãos o transformara em uma fração de segundo de camponês a rei, a responsabilidade batia a sua porta como um cobrador de impostos feroz! Resistiria ele, às pressões? Seria capaz?

Dúvidas que passam em nossas mentes quando somos incumbidos de alguma grande tarefa, ou uma inesperada promoção. Aí está, outro fator que Arthur nos deixa como lição: a auto-estima, sem alcançar a prepotência.

Embora não possuísse autoridade proclamada, ele conclamou a todos os reis a se unirem, e sob seu domínio unificarem toda a Bretanha. Atitude mais que louvável, pois Arthur notara em sua infância que devemos aceitar e pedir ajuda, não somos auto-suficientes em todas as áreas. Lembre uma música que você goste muito. Talvez o ritmo, ou a letra o agrade mais. Agora, compartilhe isso com outras pessoas; vai chegar à conclusão que nem todos concordam com seu ponto de vista. Isso decorre da diferença das formas de olhar o mundo. O que você enxerga com tanta clareza e simplicidade pode ser completamente difícil para outra pessoa. Analistas de sistemas podem ser imbatíveis em cálculos matemáticos e linguagens de computação, mas entregue um violão em suas mãos e veja se terão o mesmo resultado!

Aceitando ajuda, Arthur toma precauções para ser um rei bem sucedido: Merlin o aconselha pessoalmente, guia seus passos, e os reis que o apoiaram auxiliam na parte prática na hora de implantar suas idéias. Mas uma vez, usando os conhecimentos para aplicar em algo realizável. Quantas vezes nos deparamos com problemas em que chegamos em uma situação limite, na qual uma pessoa de fora talvez enxergue melhor? Um pneu de carro pode ser trocado com mais eficácia se recebermos uma ajuda, não somente porque são duas pessoas a realizar o trabalho, mas sim o desgaste psicológico no caso de contratempos será menor.

Saber aproveitar as oportunidades quando elas aparecem, e poder contar com as pessoas certas é importante no sucesso de cada pessoa. Assim, como seus primeiros atos, Arthur pode não ter agradado a todos os nobres – e alguns ele teve que provar que era digno por atos e não apenas palavras – que estavam presentes ao feito, mas conseguiu o mais importante de todos os respaldos: o apoio do povo. Imagine você com poderes para mudar sua vida – como fizemos com Merlin anteriormente – mas por um prisma diferente, desta vez você não conta com conhecimentos extraordinário, não pode mudar a vida de centenas de pessoas com magia, seus conhecimentos são acessíveis a qualquer pessoa que se interesse em aprender. Você é apenas... você.

Acha isso pouco? Olhe para alguém que você conheça, um amigo ou vizinho que alcançou sucesso em pouco tempo. Biologicamente, ele é diferente de você? Claro que não! O que nos diferencia são as escolhas que fazemos ao longo da vida; oportunidades aparecem todo o instante, o universo as coloca em nossa porta toda hora. Basta que prestemos atenção em seu chamado. E escolher a mais adequada para nós, no momento certo.

Arthur também teve sua escolha; ele pôde observar. Viu o que poderia fazer de seu destino, e não impô-lo aos outros; por isso contou com ajuda de outros para que cruzasse em um único ponto que fizesse sentido. Mais importante de tudo: Arthur conhecia seus limites, e os limites do próprio povo. Sabia como ultrapassá-lo, e decidiu fazê-lo. Tinha noção da responsabilidade, mas não a aceitou como um fardo pesado e sim como uma grande aliada.

http://br.geocities.com

Mais informações sobre o Rei Arthur...


Arthur, o rei, é a personagem principal desta lenda. Ele foi coroado aos 15 anos, após a cerimônia do Gamo Rei, onde ganhou a Excalibur (sua espada mágica). Existem duas versões para esta história, que serão contadas mais adiante.Ele teve uma irmã (Morgana) e um irmão de criação (Cai), sua mãe (Igraine) era filha da Senhora de Avalon e irmã de Viviane (Sacerdotisa atual de Avalon na saga). O Mago Merlim é pai da mãe de Arthur, seu avô de direito.

Arthur não teve filhos de seu conhecimento, mas ele foi pai em conjunto com Morgana no ritual do Gamo Rei. Morgana nunca contou ao seu irmão sobre o acontecido, visto que nesse ritual os corpos eram doados aos deuses para a unificação do ritual que será explicado na história do "Gamo Rei".

Arthur criou a Távola Redonda, onde todos os seus cavaleiros se sentavam à uma mesa redonda de acordo que não houvesse ponta nem cabeceiras, reafirmando que todos eram iguais perante ao rei e perante ao Cristo.Arthur traiu o povo das fadas (seus familiares por parte de mãe) ao negar a bandeira do Pendragon e instituir em Camelot a bandeira com a cruz do Cristo e a Virgem Maria.

Essa bandeira foi confeccionada por Guinevere, sua esposa e rainha de Camelot. Arthur, após a mudança do reino de Tintagel para Camelot, começou a dar ouvidos a sua esposa e fazer tudo o que ela queria, com isso negou aos seus ancestrais, traiu o povo de Avalon e instituiu uma religião una em toda a Bretanha, o Cristianismo.


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